Façamos uma “reflexão ecumênica”.
As religiões afirmam que o objetivo do “ato sexual” é exclusivamente para a “procriação”. Muitos dos seus seguidores são radicalmente contra o homossexualismo por este não procriar.
As pessoas que defendem esta tese só praticam sexo para procriar? Deveriam. Questão de direito. – Desde que o heterossexual possa praticar sexo após seu período de procriação, o homossexual tem todo o direito de praticar sexo por prazer, ou não?
Voltemos ao passado histórico. Na idade média a conquista de terras era fator importantíssimo de poder. Vivíamos no Estado de Natureza no qual os homens viviam em condição de guerra permanente. Quanto maior os exércitos maiores eram as chances de conquistas. Era necessário o aumento da população masculina, visando às conquistas. Desta forma o homossexual era excluído. Não por ser homossexual e sim por não contribuírem com o aumento do exercito.
Ainda trazemos em nosso inconsciente coletivo estes arquétipos.
Para essas pessoas o homossexualismo é pecado.
Estão elas isentas de pecado?
Ou sua verdade tem dois pesos e duas medidas?
Devemos ou não reavaliar nossos conceitos?
Devemos ou não praticar nossos conceitos?
O que devemos falar de indivíduos que se escondem atrás da religião para praticar pedofilia, abuso, estupro? Como deve ser o seu perfil? Radical ou flexível?
Por que julgar, condenar, excluir, rejeitar, afastar um ser humano que tem um comportamento sexual fora do dito padrão? A união de dois heterossexuais sem amor e mais ou menos importante que dois homossexuais que se gostam? Estão essas pessoas isentas de terem um filho ou filha homossexual? E se tiveram como será o seu relacionamento?
Não podemos fugir do que existe. Entender através do dialogo é o melhor caminho. Afinal, Deus nos deu o discernimento e o livre arbítrio. Façam uma reflexão interna sobre esses questionamentos de forma imparcial.
Sexo: o que pode e o que não pode. À Luz da Bíblia
Prof. Dr. ENEAS FERREIRA CARNEIRO opina sobre a Homossexualidade
https://youtu.be/fVd_jVeTS2k